quinta-feira, 15 de abril de 2010

Comissão de Obras Novas do Abastecimento de Águas de São Paulo. Henrique Novaes. Rio Claro. rio Tietê. Utilizaçao antiga, engenharia hidraulica etc

Comissão de Obras Novas do Abastecimento de Águas de São Paulo sob o comando de Henrique Novaes.

Uma bela obra que trata de que como em passado recente tratávamos a questão hídrica em nosso país, história do passado para o uso do futuro. não perca saiba mias ...

livro em bom estado de conservação,livro em brochura,codaa1b,com ilustrações, planos, mapas, projetos, fotos antigas, desdobráveis, uma pérola. encadernado em capa dura.


“não há como negar que, de fato, multiplicando-se os custos de mão de obra e materiais, necessários à construção das adutoras, e mantendo-se constantes, ou pouco se tendo elevado, os preços da energia elétrica, a comparação dos dois sistemas (rio Claro e Tietê) tendo em vista apenas o lado econômico da questão, é favorável ao Tietê, por elevação mecânica. (...) A cada 3 metros cúbicos de elevação das águas do Tietê, no volume de 3000 litros por segundo, corresponde um km de adutora para trazer a São Paulo igual volume de águas do rio Claro”


O POLÊMICO PROJETO RIO CLARO

O rio Claro localiza-se a pouco menos de 100 quilômetros de São Paulo, sendo que o projeto de adução de suas águas tem origens em 26 de março de 1904 quando o Secretário da Agricultura determina a realização de estudos hidrológicos sobre este rio. Em 1905 o sanitarista Saturnino de Brito indicou este rio como uma das soluções a se examinar na organização de um plano geral de abastecimento. Em 1906 o jornalista e engenheiro Euclydes da Cunha mediu, pela primeira vez a vazão do rio Claro, mas não desenvolveu estudos mais detalhados. Em 1912 o senador e engenheiro José Mattoso Sampaio Corrêa (assessorado pelo engenheiro Henrique Novaes) propôs aduzir 60 mil m3 deste rio - cujas nascentes localizavam-se em sua propriedade - executando todas as obras e conservando-as durante 20 anos, revertendo ao governo as obras e terras no fim deste prazo. O governo lhe pagaria o volume fornecido à razão de 75 rs por m3 (Brito, 1944). Segundo Saturnino de Brito os proponentes “adquiriram direitos (por compra ou por escritura condicional) sobre os terrenos das cabeceiras, como falam na concessão de uma estrada que seguiria grande extensão da projetada linha adutora. Terão adquirido estes direitos no intuito de garantirem o negócio com as águas?” (Brito, 1944). A proposta de adução do rio Claro, apresentada por Sampaio Correia e Henrique Novaes, foi condenada em 1912 por deficiência técnica, falta de dados e orçamentos confiáveis e por demonstrar oportunismo econômico.

Em 15 de março de 1925 Sampaio Correa apresentou um novo anteprojeto de aproveitamento do rio Claro, modificado de acordo com as condições contemporâneas. O projeto rio Claro foi revisto e aceito pelo governo em dezembro de 1925. Para sua execução surgiu em janeiro de 1926 a Comissão de Obras Novas do Abastecimento de Águas de São Paulo sob o comando de Henrique Novaes. Esta comissão seria responsável pela busca de soluções completas e definitivas, no “plano geral de abastecimento de águas de São Paulo para população tripla da atual”. Do plano geral de obras do rio Claro consta a regularização do regime por meio de barragens que garantam vazão média de 260 milhões de litros por dia (3 m3/s) e a construção de 93.000 metros de canal adutor, além de quatro reservatórios: Mooca, Penha, Lapa e Santo Amaro. O projeto rio Claro compunha-se de duas etapas: o aproveitamento do rio Claro propriamente dito e o posterior aproveitamento do rio Paraibuna após aproximadamente 15 anos ou 20 anos, quando a população atingisse 2 milhões: “tirar-se-ia um ramal de conduto para colher, por simples gravidade, as águas da cabeceira do Paraibuna, galho formador do rio Paraíba, e lançá-las na linha adutora do rio Claro”

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